Desde o seu lançamento, em 1937, Capitães da Areia causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Ao longo de sete décadas a narrativa não perdeu viço nem atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Várias gerações de brasileiros sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca. Com a força envolvente da sua prosa, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade.
Nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna (BA). Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Estreou na literatura com o romance O país do Carnaval (1931). Em 1945, foi eleito deputado federal pelo PCB — partido com o qual romperia anos depois. É autor de clássicos como Gabriela, cravo e canela, Tenda dos milagres e Tieta do Agreste. Faleceu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.
Dimensões: 17.8 x 12.4 x 1.4 cm
Ano: 2009
Edição: 1
Autor: Jorge Amado
Editora: Cia das Letras
Idioma: Português
Código de barras: 9788535914061
Número de páginas: 235
Peso: 235 gramas
Encadernação: Brochura
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