Descrição:
ESQUEÇA TUDO QUE VOCÊ LEU, VIU E OUVIU SOBRE OS BEATLES.
"O maior, mais importante e profundo relato sobre os Beatles de todos os tempos." ― Rolling Stone
"Sim, esta é a história definitiva da banda." ― The Wall Street Journal
Box de luxo em edição limitada, com acabamento especial, dois livros em capa dura com sobrecapa, quatro miniquadros 15cmx15cm (sem moldura) e marcadores de página.
Os Beatles estão em nossas vidas há décadas e continuam apaixonando o mundo. De alguma forma, sua música nos emociona, suas influências ressoam pela sociedade, sua fama se sustenta ao longo dos anos. As novas gerações os encontram e os amam, e enquanto muitos outros grandes artistas vêm e vão, os Beatles estão muito além do seu tempo. Mas quem realmente eles eram? E como tudo aconteceu?
'A história dos Beatles' está em toda parte contada errada desde seu início. Durante décadas ela tem sido reinventada de todas as maneiras possíveis e rotineiramente roubada de seu contexto. Mas Tune In, que ganha pela primeira vez sua versão brasileira em dois volumes, coloca um ponto final no assunto.
Nesta série de livros, Mark Lewisohn – o maior historiador de Beatles do mundo – pressiona o botão Atualizar para relatar toda a história como nunca foi contada ou conhecida antes. Aqui está finalmente uma biografia completa e precisa. Em Tune In, Lewisohn explora e explica um período que é, por definição, o menos conhecido de todos: os anos de formação, da pré-fama, a adolescência, os anos de Liverpool e Hamburgo – em muitos aspectos, o período mais absorvente e incrível deles, que vai até a gravação de Please Please Me, segundo single da banda.
Os Beatles se reúnem aqui em toda sua originalidade, atitude, estilo, velocidade, carisma, apelo, ousadia e honestidade, as ferramentas com as quais estão prestes a remodelar o mundo. São os Beatles em seu próprio tempo, uma história incrível da banda de rock definitiva, uma narrativa focada e colorida que constrói todo o pano de fundo para deixar quatro rapazes afiados de Liverpool à beira de um novo tipo de fama.
Usando pesquisas e recursos impecáveis, Tune In é uma obra magistral, uma biografia independente que combina energia, clareza, objetividade, autoridade e insight, em um texto firme e dominante – assim como os próprios Beatles Aqui está a história dos Beatles como ela realmente aconteceu. Jogue fora o que você acha que sabe e comece de novo.
"Um épico sem precedentes na história das biografias. Uma supresa em cada página." ― Mojo.
"Muito além de essencial. A saga do Fab Four com uma clareza e uma riqueza de detalhes como jamais alguém fez. Nenhuma outra biografia dos Beatles é tão necessária quanto essa." ― Entertainment Weekly
"Um acontecimento, uma leitura acima de tudo prazerosa. Este livro é um monumento épico." ― Washington Post
"Lewisohn preenche todos os espaços que ninguém sabia que estavam vazios." ― The New Yorker
"Não apenas um relato cativante das origens dos Beatles, muito superior a tudo o que aconteceu antes, mas também uma peça essencial da história social. . . Lewisohn decidiu fazer justiça aos Beatles e escrever a história definitiva." ― The Times
"Todas as outras biografias sobre Beatles acumularão poeira depois disso. . . Lewisohn estabeleceu a referência na história da música popular que só ele pode igualar.” ― Huffington Post
"Não consigo pensar em nenhum elogio maior para o Tune In do que dizer que dá aos Beatles o início da biografia que eles merecem." ― Financial Times
“Com imaginação, energia e um enredo envolvente, Lewisohn consegue colocar carne e sangue na história como nunca antes.” ― The Sunday Times
"Este livro é um evento memorável na história da música. Sem dúvidas, o relato definitivo sobre os Beatles." ― GQ
"Um livro vira-página que transborda de humor caloroso, paixão e (é claro) música. Este livro vai se tornar um texto fundamental em todos os que quiserem entender a trilha sonora do século XX." ― VH1.com
“Como um estudioso dos Beatles, Mark Lewisohn não tem rivais sérios. Este é nada menos do que o trabalho de uma vida inteira abraçando a história cultural e pessoal do Fab Four, um épico de vários volumes escrito em uma escala sem precedentes em seu gênero." ― Irish Times
“Brilhante ao descrever o poder viciante do rock and roll quando não havia alternativa imaginável em uma cidade condenada. Este livro dá cor a um mundo cinza.” ― Herald Scotland
“Desenterra novos fatos que mudam nossa perspectiva histórica do que sempre nos disseram, colocando a história em seus ouvidos.” ― Examiner.com
“Escrito com paixão, autoridade e vitalidade, este é um livro visceral.” ― Edinburgh Evening News
"Ler esta obra é como descobrir a história dos Beatles pela primeira vez.” ― R2/Rock ‘n’ Reel
Sobre o Autor
MARK LEWISOHN é a maior autoridade mundial reconhecida sobre os Beatles. Antes de embarcar em The Beatles: Todos esses anos, seus livros incluíam o best-seller e influente The Complete Beatles Recording Sessions e The Complete Beatles Chronicle. Ele foi consultor e pesquisador em todos os aspectos – TV, DVDs, CDs e livros – da própria Antologia dos Beatles, no aclamado documentário Get Back e continua envolvido em vários projetos adicionais para eles. Casado e com dois filhos, vive na Inglaterra.
GILVAN MOURA é o criador do maior canal sobre Beatles no mundo, a Beatles School, professor de inglês e de literatura inglesa e professor-convidado do curso de especialização "Beatles: História, Arte e Legado", da PUC-RJ.
Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados
INTRODUÇÃO
De vez em quando, a vida cria algo definitivo. Pode-se afirmar sem medo de hipérbole: é isso que os Beatles eram, e são; sessenta anos após seu surgimento – sessenta – parece que vão continuar assim por um bom tempo. Tantos supostos sucessores já surgiram e desapareceram que há um consenso de que ninguém conseguirá ser maior ou melhor. John Winston Lennon, James Paul McCartney, George Harrison e Richard Starkey continuam firmes, universalmente reconhecidos como uma força cultural, surpreendentemente atual e ligada à nossa realidade moderna. John, Paul, George e Ringo, os quatro rapazes de Liverpool que fizeram bater o coração da década que nunca calou a boca, os anos 1960.
Se fosse necessário “vender” os Beatles, muitas conquistas poderiam ser elencadas, mas sua música está na base de tudo: um disco inovador atrás do outro, e um single inovador atrás do outro, 214 músicas gravadas em sete anos ocupadíssimos, passando por um caleidoscópio de estilos. A música deles é conhecida, amada, respeitada, discutida, imitada, apreciada e estudada; os títulos das canções e suas letras são adaptados para manchetes na mídia do século XXI, citados e incluídos no vocabulário comum, cantados em estádios de futebol. Numa fusão com a energia e as personalidades dos Beatles, sua música ainda alimenta a alma e passa alegremente de geração para geração.
Obviamente, algo especial aconteceu aqui – mas o quê? Como?
Também é preciso levar em consideração: como os Beatles frequentemente uniam sua originalidade vanguardista a uma popularidade comercial, sendo que esses dois fatores são, em geral, mutuamente exclusivos; e como (e por que) eles abandonavam suas ideias de ouro toda vez que o resto do mundo se apressava para os copiar; como eles faziam tudo com um humor pé no chão, honestidade, otimismo, estilo, carisma, irreverência, inteligência e um desdém particularmente ferrenho pela falsidade; como eram articulados, ousados, curiosos, diretos, instintivos, desafiadores, obtusos, afiados, educados, rudes, destruidores da pomposidade, rompedores das regras, nunca intimidados pelas convenções; como criaram uma conexão profunda e contínua com seu público, e como resistiram a rótulos, patrocínios comerciais, afiliações corporativas e exageros midiáticos: os Beatles estavam livres de artifícios e não eram produto de uma pesquisa de mercado, grupo focal ou programa de talentos na TV – eles eram originais e se desenvolveram organicamente enquanto ninguém prestava atenção.
Eu queria que fizessem o livro que essa história avassaladora exige, uma leitura que encarasse, sem medo, a forma como tudo aconteceu, e como realmente era – um livro que injetasse mais adrenalina em eventos extraordinários que foram esmagados pelo peso de cinquenta anos de relatos (que, frequentemente, não eram dos melhores). Eu queria uma história de indagações profundas, em que a informação fosse testada até ser exata, livre de adivinhações, retoques ou embelezamentos, escrita com uma mente aberta, até com mãos abertas, desdobrando vidas e eventos de maneira contextualizada, sem o benefício da retrospectiva, da forma como ocorreram, colocando os Beatles ao lado de seus contemporâneos – eles nunca existiram de modo isolado, e sempre foram parte de cenas musicais com amigos e rivais, jovens revolucionários que passavam o tempo juntos em clubes.
Eu também queria um livro que explicasse como foi a recepção da sociedade que moldou os Beatles, e depois foi moldada por eles. Uma leitura que mostrasse de que maneira John, Paul, George e Ringo lidavam uns com os outros enquanto amigos e colegas de banda, e como habilmente lidaram com a mídia e um nível tão fenomenal de fama. Eu queria que mostrassem como eles transformaram a indústria musical mundial, acordaram a cultura jovem global e induziram uma revolução na forma como as pessoas ouviam e tocavam música. Os Beatles não inventaram a guitarra elétrica, nem foram a primeira “banda de guitarra”, mas toda banda de rock desde 1963 segue o legado deles, especialmente se compõe suas próprias músicas.
Em 2003, eu decidi tentar escrever este livro. Como um pesquisador e historiador profissional que trabalhou próximo dos Beatles (e, às vezes, para os Beatles) por trinta anos, eu tinha amplo acesso às pessoas e aos recursos perfeitos. Além disso, eu estava ciente de que montanhas de conhecimento inédito – cores vibrantes, detalhes vitais – estariam disponíveis se alguém procurasse no lugar certo. Mas um livro? Muita coisa relevante e interessante aconteceu com os Beatles para encaixar em apenas um livro. Este é um conto épico, rico em detalhes; enfiar tudo em um único volume implicaria cortes de resmas de materiais essenciais para a compreensão. Este livro, Tune In, é o primeiro de uma trilogia chamada Todos esses anos, que, espero eu, fará jus ao tema (de qualquer forma, é minha melhor tentativa de alcançar isso). É uma série objetiva e independente de três volumes que começa no princípio e continuará até atingir o fim. As fontes primárias são centrais: uma gama de descobertas de pesquisas e toda forma imaginável de documentos arquivais encontrados tanto em mãos públicas quanto privadas – cartas, contratos, fotos, gravações e muito mais, pois esta história tem um rastro documental fantasticamente rico –, incrementados inteiramente por citações diretas. Eu rastreio qualquer coisa que foi dita pelos Beatles (e pelas pessoas próximas a eles) para qualquer pessoa, a qualquer momento – e há centenas de entrevistas francas e reveladoras que nunca foram utilizadas desde o momento de seus registros.
Eu também localizei e falei com centenas de testemunhas autênticas, muitas das quais tinham sido ignoradas até então. O aviso de George Harrison sempre me fez companhia – “No seu desejo de falar o que sabem, às vezes, as pessoas falam mais do que sabem”** –, mas os contos fictícios são os mais facilmente peneirados. Tem sido uma experiência continuamente repleta de surpresas. Eu comparei o desafio (que ainda não acabou) com a montagem de um quebra-cabeça de milhões de peças, representando as vidas e os momentos das pessoas: quanto mais peças você coloca no lugar certo, onde se encaixam mesmo, mais clara fica a imagem, tanto num close-up vívido quanto num contexto amplamente detalhado.
Tune In começa com os Beatles antes de suas infâncias e vai até a última noite de 1962, quando, após viver diversos anos nos últimos três, eles sabem que o sucesso está praticamente em suas mãos, mas não têm ideia de que estão prestes a atingir uma nova forma de fama, tornando-se celebridades incandescentes e ilustres. Estes, então, são os anos que formaram os Beatles, os anos menos visíveis, os anos antes da loucura – e, de certa forma, o período mais imersivo e divertido de todos (o mesmo pode ser dito dos outros períodos, é claro).
O que a pesquisa afirma em voz alta é que os Beatles não começaram a ser extraordinários quando eles conquistaram a Inglaterra ou (mais surpreendentemente) os Estados Unidos e o resto do mundo, e que não se tornaram engraçados de uma hora para a outra quando filmaram A Hard Day’s Night (Os reis do iê-iê-iê), ou cativantes quando gravaram Rubber Soul. Afirma que sua urgência de se mover rápido, de inovar e progredir não começou com Revolver ou Sgt. Pepper – nem quando, nos últimos capítulos deste livro, seu primeiro disco saiu. Tudo isso já estava a todo vapor nos corredores, nas casas e ruas de uma cidade excepcional, o único lugar de onde essas pessoas poderiam ter vindo, o único lugar onde esses eventos poderiam ter acontecido: Liverpool, o grande berço da alquimia anglo-céltica. Nas áreas que foram bombardeadas durante a Segunda Guerra Mundial surgiu uma cena musical próspera, sem igual, uma cena na qual os Beatles eram mais afiados, espertos, rápidos e engraçados que seus muitos rivais – e foi lá que eles poliram, muito antes de qualquer sucesso, a estreita relação de proximidade com seu público. Ou seja, aqueles Beatles que mudaram o mundo são estes Beatles, mas menos populares – locais, não globais. São os mesmos rapazes, com o mesmo humor e originalidade, de forma intuitiva e instintiva, a mesma franqueza e repulsa à falsidade, vivendo ao máximo, no presente... e plantando sementes que dariam frutos no futuro.
Mas, novamente, como? Eu tentei entrelaçar as vidas e os relacionamentos de John, Paul, George, Richy, Stuart, Pete, Brian Epstein, George Martin e outros personagens essenciais. Todo mundo estava em seu próprio contexto, com mundos avançando de forma paralela, ocasionalmente se encontrando, até que, por fim, se conectaram – personagens que criaram as circunstâncias geradoras de um resultado. A parceria entre Lennon e McCartney é uma de muitas explorações profundas, relatada detalhadamente por suas palavras e ações. George e Ringo eram essenciais para os Beatles, mas John e Paul conduziam o veículo e compunham o catálogo, e a história deles é especialmente fascinante – dois meninos geniais, que estudaram em escolas de gramática e se tornaram jovens imersos na cultura britânica pós-guerra, mas que tinham uma paixão pelos Estados Unidos e sua ótima música, amigos próximos com uma admiração profunda pelo talento um do outro, bem como uma compreensão de seus humores e suas personalidades. Sua determinação, seus egos e sua rivalidade criativa os transformaram nos maiores compositores de sua era – e eu tentei mostrar como isso começou.
Os Beatles manifestavam repúdio a rótulos e categorizações em tudo o que faziam, então não importa se você os chamar de a maior banda de rock ou o maior grupo pop, ou qualquer outra coisa. Eles apenas eram, e a história deles é a melhor que há. Todo artista, banda, produtor ou empresário tem uma, e muitas delas são ótimas e merecem belas biografias, mas não há nada como a história dos Beatles para legitimamente ir a todo lugar e fortemente conectar todas as coisas a todas as pessoas. É uma história de sucesso com surpresas a cada momento, muitos heróis e alguns vilões, triunfos sem paralelo, grandes alegrias e tragédias genuínas, os vaivéns das vidas humanas – além de uma avalanche de eventos fortuitos e coincidências que desafiam as leis da probabilidade.
Desde o início do projeto, eu o tratei como a história dos Beatles no tempo deles – eles em seu mundo, e o mundo ao redor deles. E agora, virou tudo isso...
Mark Lewisohn
Inglaterra, 2013
Ficha técnica:
Dimensões: 16 x 8 x 23 cm
Ano: 2022
Edição: 1
Autor: Mark Lewisohn (Autor), Gilvan Moura (Editor Consultor), Henrique Guerra (Tradutor), Fernando Scoczynski Filho (Tradutor)
Editora: Belas Letras
Idioma: Português
Código de barras: 9786555372540
Número de páginas: 1312
Peso: 2,500 gramas
Encadernação: Capa dura