Para muitos intelectuais brasileiros, Paulo Freire está acima de qualquer questionamento; ele é uma figura mítica, um guru visionário, um líder messiânico que revolucionou a educação brasileira ao trazer a discussão sobre “opressão” para dentro da sala de aula. Por politizar a educação e por justificar a doutrinação de alunos, Freire foi adotado e idolatrado pela esquerda brasileira e mundial, e em 2012 foi declarado “Patrono da Educação Brasileira”.
É questionável o mérito de ser declarado patrono de um dos sistemas educacionais mais falidos do mundo; parece até ofensa. Mas a homenagem reflete bem a incapacidade dos nossos escolarizados urbanos em reconhecer a embromação disfarçada de filosofia, a doutrinação mascarada como educação, a fraude travestida de obra-prima.
O leitor certamente já escutou todo tipo de frase pronta elogiosa descrevendo a obra de Freire como uma pedagogia transformadora, libertadora, inclusiva etc. Muitos ressaltam o fato de que o seu livro Pedagogia do Oprimido é um dos trabalhos mais citados do mundo na área de ciências sociais. Mas isso diz mais sobre a falência da academia do que sobre qualquer mérito de Freire.
A obra de Paulo Freire contribui não apenas para a destruição da educação, como também para a radicalização política atual, e por isso é fundamental que a entendamos, para que possamos diagnosticar a ameaça e assim trabalhar pela solução. Este livro de James Lindsay é um tratado excepcional sobre a influência perniciosa das ideias do pedagogo brasileiro, e pode nos ajudar a entender, debater e redesenhar os rumos da nossa educação.
Dimensões: 16 x 2 x 23
Ano: 2024
Edição: 1
Autor: James Lindsay
Editora: Avis Rara
Idioma: Português
Código de barras: 9786559574872
Número de páginas: 192
Peso: 350 gramas
Encadernação: Brochura
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