Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário.

George Orwell retrata uma sociedade assustadoramente totalitária, onde não há liberdade nem mesmo para concluir que dois mais dois são quatro. Seu ponto de vista sombrio faz uma referência tirânica à realidade, principalmente sob o aspecto da vigilância constante, cuja opressão muitos leitores creem ser mais relevante hoje do que nunca.

1984

Winston Smith leva uma vida monótona em Londres, uma cidade pertencente ao fictício estado totalitário da Oceania, onde todos são cuidadosamente observados pelo Grande Irmão, e cada atitude é inspecionada – e, se necessário, severamente punida – pela Polícia do Pensamento. Mas em seus súbitos impulsos de questionamento sobre essa realidade, terá ele coragem para enfrentar um sistema opressivo e vigilante que não admite oposição? Após mais de 70 anos de sua primeira publicação, esta obra continua a intrigar, surpreender e despertar um sinal de alerta contra o autoritarismo em leitores de todo o mundo.

Sobre o Autor

Nascido em 25 de junho de1903 em Bengala (Índia), filho de Richard Walmsley Blair, um funcionário britânico do serviço civil indiano, e de Ida Mabel Limouzin, de origem francesa, Eric Arthur Blair, cujo pseudônimo é George Orwell, foi um jornalista, romancista, ensaísta e crítico literário. Depois de retornar à Inglaterra com seus pais, em1911, destacou-se nas escolas britânicas por ser brilhante intelectualmente. Chegou a se alistar na Polícia Imperial indiana, mas abandonou a carreira militar para se dedicar à literatura, criando obras de cunho político que viraram clássicos universais, como A Revolução dos Bichos e 1984. Faleceu em 21 de janeiro de 1950, em Londres, vítima de tuberculose